Publicada em 1 de maio de 2022.
De país livre de sarampo a palco de novos surtos da doença: esse cenário se repete ano a ano desde 2018, quando o vírus se reintroduziu no Brasil. Quatro anos depois, o risco permanece. Dados do Ministério da Saúde mostram que houve 14 infectados no primeiro trimestre de 2022 — sendo 12 no Amapá e dois em São Paulo —, sem mortes. O número, porém, pode chegar a ser oito vezes maior, já que foram outros 98 casos suspeitos no período.
(...) Enquanto os casos voltam a assustar o país, caem as taxas de vacinação. Especialistas apontam causas diversas para esse movimento, que variam de acordo com a localidade. Entre elas, estão a eventual falta de imunizantes, desinformação, horários de funcionamento de postos de saúde incompatíveis com a rotina de trabalho dos pais e até mesmo o movimento antivacina, entre outros. A principal avaliação, porém, é de que o Brasil se tornou vítima do próprio sucesso da vacinação:
— Hoje, o próprio sucesso das vacinas inibe, paradoxalmente, as pessoas a se vacinarem. Jovens pais não ouviram falar, não convivem com a doença. A percepção do risco diminui e essa urgência em vacinar vai caindo — analisa o presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), dr. Renato Kfouri.
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