Nesta quarta-feira (08), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) publicou nota em que apoia a iniciativa da criação da Aliança Global para o desenvolvimento da imunoglobulina antiSARS-CoV-2 policlonal hiperimune. O documento foi feito em conjunto com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), o Grupo Brasileiro de Imunodeficiências (BRAGID) e o Centro Jeffrey Modell São Paulo.
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Segundo a nota, a ideia é apoiar a iniciativa e colocar à disposição as instituições e os especialistas para identificar os centros brasileiros para o desenvolvimento dos ensaios clínicos. Conforme explica o presidente do Departamento Científico de Imunologia Clínica da SBP, dr. Antônio Condino-Neto, o desenvolvimento da imunoglobulina antiSARS-CoV-2 policlonal hiperimune tem dois usos principais.
"O primeiro uso é para ajudar os pacientes acometidos com a COVID-19 em estado grave. O medicamento permite que eles superem a doença e se curem porque os anticorpos vão combater o vírus. Um segundo uso é com pacientes que possuem imunodeficiências de anticorpos. Mesmo que surja uma vacina, estes pacientes nunca responderão a ela e continuarão suscetíveis a contrair a COVID-19", explica.
O pediatra também ressalta a importância da pesquisa para o Brasil e o mundo uma vez que esta traz esperança de fato para pacientes com COVID 19. “Este medicamento promete ser eficaz para combater a infecção e também traz esperança a todos os todos pacientes com imunodeficiência de anticorpos. Queremos atrair os estudos clínicos para o Brasil para o benefício dos pacientes daqui também”, declara.
PROJETO - Essa colaboração entre as empresas alavancará os conhecimentos de ponta e o trabalho que elas já estão desenvolvendo. Especialistas da aliança começarão a colaborar em aspectos importantes, como coleta de plasma, ensaios clínicos para desenvolvimento e fabricação. Outras empresas e instituições também poderão se unir à aliança.
O desenvolvimento de um hiperimune exigirá doação de plasma de muitos indivíduos que se recuperaram totalmente da COVID-19, cujo sangue contém anticorpos que podem combater o novo coronavírus. Uma vez coletados, o plasma "convalescente" seria então transportado para as instalações de fabricação, onde passaria por processamento, incluindo processos eficazes de inativação e remoção de vírus, e depois será purificado no produto final.
A aliança consiste na união de grandes empresas farmacêuticas tais como a Biotest, BPL, CSL Behring, LFB, Octapharma e Takeda. Além disso, de forma independente, o laboratório Kedrion também fará a pesquisa.
Confira todas as orientações da SBP sobre a COVID-19 em https://www.sbp.com.br/especiais/covid-19/
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