Para promover o conhecimento entre os pediatras sobre as questões relacionados aos riscos do uso de drogas por crianças e adolescentes, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) tem enviado periodicamente, por e-mail, aos seus associados vídeos temáticos quanto ao uso de maconha, álcool, cigarro eletrônico, entre outras drogas. A ação faz parte do chamado “Programa de Aconselhamento Breve sobre o uso de álcool e outras drogas”.
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Representante da SBP para o assunto de drogas, dr. João Paulo Becker Lotufo, explica que o uso de drogas lícitas e ilícitas representam um perigo real para crianças e adolescentes. “Quanto mais cedo eles têm acesso, mais danos podem trazer à sua formação. É comprovado cientificamente que quem começa a fazer uso dessas substâncias até os 21 anos, tem mais chance de ficar dependente”, declara.
O Programa tem como principal meta aumentar o conhecimento dos pediatras e, consequentemente, dos pais e adolescentes sobre os riscos do uso das substâncias. De acordo com o dr. João Lotufo, o pediatra é fundamental no momento da prevenção.
“O aconselhamento breve nada mais é do que ‘gastar’ entre dois a cinco minutos da consulta médica tratando sobre a questão das drogas, bem como da prevenção para não usuários. Por meio desses vídeos queremos capacitar os pediatras nos diversos assuntos que permeiam a questão das drogas para que, assim, ele possa abordar de maneira ampla os temas com seus pacientes”, explica.
Dr. João Lotufo enfatiza também a importância de haver prevenção em todas as faixas etárias. “Se o especialista está fazendo o trabalho de puericultura, ele deve informar à mãe dos riscos do consumo de álcool e do uso do cigarro, por exemplo. Se o pai tem um conhecimento sobre o risco da maconha, ele vai pensar duas vezes antes de usar dentro de casa ou dividi-la com seu filho e por aí vai”, observa.
Atualmente, o Programa conta com vídeos de até cinco minutos de especialistas renomados nacionalmente sobre assuntos como o desenvolvimento do cérebro com o uso de droga, cigarro eletrônico e vaporizado, Síndrome Alcóolica Fetal (SAF), entre outros.
DOCUMENTO – Em 2018, a SBP lançou um documento especial “Intervenção breve na prevenção de álcool e drogas na consulta pediátrica”, que reúne orientações gerais aos pediatras no tratamento do assunto com seus pacientes e familiares. O texto foi produzido pelos drs. João Paulo Becker Lotufo e Rafael Yanes Rodrigues, médico assistente e responsável pelo ambulatório de pediatria do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP).
O documento traz orientações para um bom aconselhamento breve sobre drogas e lembra, ainda, que bebidas alcoólicas também são consideras drogas. Entre as recomendações estão cumprimentar a família, pois dar a mão ao paciente aumenta a adesão ao tratamento e ao seu aconselhamento breve.
Os especialistas recomentam também discutir os assuntos com a família presente sem aprofundar temas como “você já usou drogas” ou “já teve relação sexual”; anotar o que discutiu no prontuário para que o pediatra possa retomar o aconselhamento breve na próxima consulta e aprofundar os conhecimentos da família e do paciente; entre outros.
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