A total discordância com os critérios administrativos adotados pela Associação Médica Brasileira (AMB) com a iniciativa de nova cobrança exigida das sociedades de especialidades levou o Conselho Superior da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que congrega todas as filiadas estaduais da entidade nacional, a aprovar, por unanimidade, um manifesto público contra essa decisão.
LEIA ABAIXO A ÍNTEGRA DO MANIFESTO
A reação se deve à alteração na forma de contribuição das entidades para com a AMB, que trará uma inesperada oneração ao caixa das sociedades. Até 2016, a Associação Médica Brasileira recebeu da SBP uma anualidade de R$ 7.288,00, como filiada.
Além desse montante, os pediatras que participassem de cursos, congressos e simpósios, dentre outras atividades, passíveis de gerar pontos de acreditação (CNA), se optavam pela pontuação, pagavam, junto com a inscrição, um determinado montante para cobrir esse fim. Esse valor específico era integralmente repassado pela Sociedade à AMB.
Em 2016, a nova gestão da SBP foi surpreendida pela informação de que o critério havia mudado. Por ele, a SBP deveria pagar à AMB o valor fixo equivalente a R$ 21,00 por sócio adimplente, anualmente. Para 2017, o montante passaria para R$ 24,00 por sócio.
Contra essa postura, a SBP, tomará todas as medidas necessárias e cabíveis. A decisão reflete a preocupação do Conselho Superior da SBP com a boa gestão ancorada na transparência e na responsabilidade de defender os interesses de 21 mil pediatras associados à entidade, que cuidam daqueles que construirão o futuro da Nação.
A crítica da SBP à postura da AMB é compartilhada por várias sociedades de especialidades brasileiras, que entendem que a decisão tomada deve ser revista por conta dos impactos financeiros não previstos no orçamento das entidades médicas. A manutenção da medida pode obrigar as sociedades a realizarem cortes e contingenciamentos em seus projetos próprios, com prejuízos imediatos aos seus associados.
MANIFESTO DA SBP AOS MÉDICOS E À SOCIEDADE
O Conselho Superior da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que congrega todas as filiadas estaduais da entidade nacional, reunido em 10 de dezembro de 2016, em São Paulo, decidiu, por unanimidade, manifestar publicamente aos médicos e à sociedade do País sua total discordância com os critérios administrativos adotados pela Associação Médica Brasileira (AMB) com a iniciativa de nova cobrança exigida das sociedades de especialidades.
Esse entendimento é compartilhado por várias sociedades de especialidades brasileiras. Trata-se de decisão tomada pela AMB que deve ser revista em virtude dos sérios impactos financeiros previstos no orçamento de todas as entidades médicas.
Desta forma, se evitaria que, em virtude dos novos repasses exigidos pela Associação Médica Brasileira, as entidades fossem obrigadas a fazer cortes e contingenciamentos em seus projetos próprios, com prejuízos imediatos aos seus associados.
No caso da SBP, essa determinação pode comprometer ações importantes para a Pediatria, com repercussões para os seus especialistas, as crianças e os adolescentes.
Contra essa postura, a SBP, assim como várias outras sociedades de especialidades, tomará todas as medidas necessárias e cabíveis. Essa decisão reflete a preocupação do Conselho Superior da SBP com a boa gestão ancorada na transparência e na responsabilidade de defender os interesses de 21 mil pediatras associados à entidade, que cuidam daqueles que construirão o futuro da Nação.
São Paulo, 10 de dezembro de 2016.
CONSELHO SUPERIOR SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA
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