O texto Diarreia Aguda: diagnóstico e tratamento, produzido pelo Departamento Científico de Gastroenterologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), traz informações que ajudam na assistência à saúde das crianças brasileiras com esse tipo de quadro, uma das principais causas de morte de menores de cinco anos no Brasil e no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Documento científico, divulgado pela SBP, mostra que a combinação de um bom diagnóstico e tratamento adequado é, hoje, uma das ferramentas mais eficazes para a redução da mortalidade infantil.
ACESSE A ÍNTEGRA DO DOCUMENTO CIENTÍFICO
Considerando as recomendações da OMS, o documento estabelece os princípios fundamentais para um tratamento eficaz: terapia de reidratação e manutenção da alimentação do paciente, considerada um dos pilares no tratamento da diarreia aguda. O texto aborda ainda três planos detalhados, com diretrizes para avaliações pelos profissionais de saúde, ações e até quantidade de líquidos a serem administrados no tratamento das infecções, que pode ser feito em casa ou no hospital, dependendo da gravidade da desidratação do paciente - considera-se que perda de peso de até 5% representa desidratação leve; entre 5% e 10% a desidratação é moderada; e perda de mais de 10% traduz desidratação grave.
INFECÇÃO - A doença infecciosa, geralmente causada por vírus e bactérias, se caracteriza por um aumento abrupto das evacuações, que se tornam amolecidas ou líquidas, com pelo menos três episódios em um período de 24 horas. A infecção dura, em média, sete dias, podendo chegar a 14 dias. A diarreia aguda pode levar a consequências graves, como desidratação e desnutrição. Crianças com até três meses de vida merecem atenção especial, assim como pacientes diabéticos ou com insuficiência renal ou hepática, que têm maiores riscos de complicações causadas pela doença.
O Brasil obteve um avanço expressivo no combate à mortalidade infantil, com uma redução de 70 óbitos por cada mil crianças nascidas vivas, na década de 1970, para cerca de 15 óbitos por mil nascidos vivos na década atual. Dados da OMS mostram também uma redução global da mortalidade infantil por diarreias infecciosas nas últimas duas décadas.
O trabalho da SBP mostra que esse avanço é fruto da melhoria nas condições gerais de vida da população, mas também do maior conhecimento dos profissionais de saúde e da comunidade sobre os tratamentos da diarreia aguda e desidratação, bem como da adoção de novas práticas, como a suplementação com zinco e recomendações claras às famílias sobre o tratamento, sinais de alarme e como proceder.
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