O Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria (PRN-SBP) em parceria com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) lança documento contendo as principais recomendações a respeito do clampeamento do cordão umbilical. O objetivo é contribuir para a implementação de boas práticas assistenciais desde o nascimento. No texto, são abordadas três estratégias: clampeamento tardio, clampeamento precoce e ordenha do cordão umbilical no recém-nascido (RN) de termo ou pré-termo tardio e no prematuro com menos de 34 semanas de idade gestacional, sob os pontos de vista obstétrico e neonatal.
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Nos últimos anos, uma série de ensaios clínicos e revisões sistemáticas foram realizados a fim de identificar a estratégia ideal para o clampeamento do cordão capaz de gerar benefício clínico para o recém-nascido e que também fosse segura para a mãe e a criança.
O documento explica que desde 2012, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o clampeamento tardio do cordão umbilical para RN de termo ou pré-termo que não necessita de reanimação ao nascer, propondo como tempo ideal entre 1 e 3 minutos após o nascimento. Dessa forma, diversas sociedades de especialidades, entre elas, a SBP, atualizaram suas recomendações, estimulando o clampeamento tardio do cordão umbilical tanto no RN de termo como no prematuro com boa vitalidade ao nascer.
Questionamentos comuns sobre o tema são abordados pelos especialistas, como a melhor estratégia de clampeamento para prematuro que necessita de reanimação; a melhor estratégia em condições específicas de risco materno-fetal, como gestação múltipla, corioamnionite, anomalias congênitas, restrição do crescimento fetal e aloimunização; o impacto das diversas estratégias de clampeamento no prognóstico em longo prazo; além de casos especiais.
RECOMENDAÇÕES – Os autores frisam que o clampeamento do cordão umbilical depois de 30 segundos no prematuro com menos de 34 semanas de gestação e depois de 60 segundos no neonato pré-termo tardio e a termo com boa vitalidade ao nascer é um procedimento simples, sem custo, e que traz vários benefícios, além de não acarretar riscos para o binômio mãe-filho. O texto realça que trata-se de uma boa prática realizada pelos profissionais de saúde no momento do nascimento.
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