Diante das alarmantes taxas de cobertura vacinal para todas as vacinas do calendário infantil e da dificuldade de alcançar a meta mínima de 95% da população-alvo da campanha de vacinação contra poliomielite, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) encaminharam uma carta ao ministro da Saúde, dr. Marcelo Queiroga, solicitando ampla e prolongada campanha de cunho educativo. O intuito é alertar a sociedade para a importância da imunização contra a poliomielite.

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No documento, a SBP e SBIm ressaltam a necessidade de nortear a campanha em quatro pontos principais: os riscos reais que representa a poliomielite; a cobertura vacinal de ao menos 95% da população-alvo para evitarmos que a doença retorne ao Brasil; a segurança das vacinas VIP e VOP; e a importância de seguir o esquema vacinal preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).

“Devido ao sucesso alcançado no passado pelo PNI no enfrentamento de doenças imunopreveníveis, grande parte da população perdeu a correta noção de risco que representam infecções como a poliomielite, o que reforça a necessidade de uma campanha de comunicação contundente e prolongada”, pontuam as entidades.

Além de solicitar uma campanha mais intensa para conscientizar a população, a sociedades médicas se colocaram à disposição para colaborar com o que for necessário na luta pela revitalização incondicional do PNI e pela reconquista das altas taxas de cobertura vacinal.