A presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), dra. Luciana Rodrigues Silva, participou nesta quarta-feira (21) da primeira oficina de implementação da Rede Brasil Mulher, estrutura de cooperação formada por diversos setores com o objetivo de superar as desigualdades de direitos e oportunidades entre mulheres e homens. A participação da SBP atendeu ao convite da Secretaria Especial de Política para as Mulheres, órgão vinculado ao Ministério da Justiça e responsável pela organização da Rede.
A iniciativa, que será lançada em agosto pela Presidência da República, trabalhará com cinco eixos temáticos: autonomia econômica, espaço de decisão e poder, enfrentamento à violência, educação e saúde. Durante a abertura do seminário, que aconteceu em Brasília (DF), a presidente da SBP colocou a entidade à disposição para parcerias nos quatro últimos eixos.
“Para a Sociedade Brasileira de Pediatria, a criação dessa rede é fundamental. Sobretudo porque queremos e desejamos que a menina, a adolescente e a mulher sejam tratadas com mais respeito e com igualdade de oportunidades. Seguramente temos todo o interesse em contribuir em pelo menos quatros eixos da rede”, afirmou dra. Luciana.
Em sua explanação, a presidente destacou que trabalhar a prevenção da gravidez na adolescência, por exemplo, é uma forma não apenas de educar, mas de empoderar as mulheres para que tenham filhos quando estiverem preparadas. A atuação de pediatras mulheres, que representam 70% do universo destes especialistas, também pode ser um diferencial neste trabalho de empoderamento das meninas, segundo a presidente.
INTERESSES COMUNS – A secretária executiva da Rede e assessora especial da Secretaria Especial de Política para as Mulheres (SPM), Mariana Meirelles, destacou em sua apresentação que, apesar de serem maioria na população brasileira, as mulheres ainda sofrem com a desigualdade e o machismo.
Mariana destacou ainda as desigualdades no mercado de trabalho e espaços institucionais e citou como avanço a dra. Luciana como primeira presidente mulher de uma instituição centenária, composta por maioria de mulheres.
Já a secretária de Política para as Mulheres, Fátima Pelaes, ressaltou que espera o apoio científico e institucional na construção destas políticas para as meninas e adolescentes. Segundo ela, o Brasil precisa de políticas públicas de apoio à mulher de todas as idades e a Rede tem como diferencial a participação igualitária da sociedade civil na construção destas políticas.
Além da SBP, estavam presentes na oficina diversos órgãos do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), redes empresariais, além de organizações não governamentais, e organismos internacionais como o Unicef e a Unesco.
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