Para auxiliar na construção de um ambiente escolar mais saudável para crianças e adolescentes, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) acaba de lançar, com apoio do laboratório GSK, a Cartilha Saúde Escolar 2023. O documento inédito traz uma série de recomendações para profissionais da educação, gestores, pais e responsáveis, com foco na assistência, prevenção e promoção da saúde infantojuvenil em suas diversas dimensões.
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Segundo a publicação, os programas de saúde na escola necessitam estar voltados não somente ao desenvolvimento de conhecimentos e habilidades, mas também à construção de ambientes favoráveis a uma vida com mais saúde. Com base nessa premissa, o texto elaborado pelo Departamento Científico (DC) de Saúde Escolar da SBP define ações práticas que podem ser adotadas pelas escolas em cinco áreas essenciais: alimentação; imunizações; medicação; uso de telas; e violência escolar.
Sempre apoiada em evidências científicas – e sugerindo o diálogo aberto com as famílias –, a cartilha norteia colégios públicos e particulares a implementarem diretrizes que ajudem a resolver questões atuais e complexas, como: “O que a escola pode fazer para promover a vacinação?”, “Como mediar os hábitos de crianças e adolescentes relacionados ao uso de celulares e outras telas?” ou ainda “Quais as principais atitudes para promover uma alimentação saudável nas escolas?”.
De acordo com o presidente do DC de Saúde Escolar, dr. Abelardo Bastos Pinto Jr., o documento funciona como um manual de orientação àqueles que, sob qualquer prisma, se interessam pelo tema. Com linguagem acessível e objetiva, a cartilha foi desenvolvida para que todos alcancem um conteúdo assertivo sobre aspectos centrais de saúde escolar.
“A escola deve ser, desde a educação infantil, um espaço lúdico e aberto à criatividade, que oferece um ambiente saudável, seguro, de respeito, solidariedade e convivência harmoniosa. Gestores, professores e famílias devem estar unidos para desenvolver práticas benéficas à saúde, a partir de uma visão ampla sobre esse assunto, e afastar fontes deletérias e geradoras de tensão. Portanto, qualquer medida de saúde implementada deverá sempre estar centrada na sua intersecção com a área da educação”, afirmou o especialista.
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