SBP lança novas diretrizes para o tratamento pediátrico da sepse

O Departamento Científico de Terapia Intensiva da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) publicou, nesta sexta-feira (12), o documento científico “Novas diretrizes do Surviving Sepsis Campaign 2020 para o tratamento da Sepse e Choque Séptico em Pediatria”. O material detalha as novas diretrizes sobre a sepse, a partir da Campanha de Sobrevivência à Sepse (CSS) 2020. 

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Os principais pontos abordados pela CSS 2020 são: protocolos para reconhecimento clínico e laboratorial; estabilização inicial; suporte ventilatório; corticosteroides. Também são abordadas as alterações endócrino-metabólicas, hidroeletrolíticas e cuidados gerais; suporte nutricional; hemotransfusão; terapia de substituição renal (TSR); imunoglobulinas (Ig); tratamentos/cuidados profiláticos; e fluxograma de atendimento.

SEPSE - A sepse, conhecida popularmente como infecção generalizada ou septicemia, é a presença de disfunção orgânica ameaçadora à vida em decorrência da resposta desregulada do organismo a uma infecção, seja ela causada por bactérias, vírus, fungos ou protozoário. A doença é a principal responsável por óbitos dentro dos hospitais.

Tratar sobre esse tema sob o prisma pediátrico é essencial, já que, segundo o documento da SBP, a sepse e os quadros correlatos são causas importantes de morbidade e mortalidade em crianças em todo o mundo. A mortalidade de crianças com a doença varia de 4% a 50%, sendo a maior parte atribuída a choque séptico refratário e/ou síndrome de disfunção de múltiplos órgãos e sistemas, quadros que se desenvolvem nas primeiras 48 a 72 horas do tratamento. 

O Departamento Científico de Terapia Intensiva é composto pelos drs.: José Roberto Fioretto; Norma Suely Oliveira; Carolina Friedrich Amoretti; Cristian Tedesco Tonial; Katia de Oliveira Harada; Marcelo Barciela Brandão; Paula de Almeida Azi; Paulo Ramos David João; Regina Grigolli Cesar; Ricardo Maria Nobre Othon Sidou; e Sandra Lange Zaponi Melek.