A atualização das recomendações voltadas à triagem auditiva neonatal universal (TANU), publicadas em 2010 pelo Comitê Multiprofissional em Saúde Auditiva (COMUSA), foi o tema de recente reunião realizada em São Paulo, na sede da Academia Brasileira de Audiologia (ABA). Além de representantes dessa entidade, participaram do encontro especialistas da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial (ABORL-CCF), Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa) e Sociedade Brasileira de Otologia (SOB).
Todas essas entidades integram o COMUSA. No encontro, em 27 de outubro, ficou acordada a reformulação e atualização do documento pelo Comitê a partir da contribuição de pareceres de especialistas nas áreas de diagnóstico e de reabilitação da patologia da disacusia auditiva grave. “Estamos trabalhando com agilidade e em conjunto para colocar em prática o que já é realidade em inúmeros países de primeiro mundo. Garantimos que até a última reunião, em abril de 2017, o documento final estará pronto”, afirma a dra. Tânia Sih, presidente do Departamento Científico de Otorrinolaringologia da SBP, que representou a entidade na reunião.
TRIAGEM NEONATAL - Em 2010, o COMUSA publicou o “Parecer sobre a triagem auditiva neonatal (TANU)” para nortear a atuação dos profissionais envolvidos nessa ação. Após seis anos de experiência na implantação de programas de triagem neonatal em todo o País e com base em evidências científicas demonstradas pelas pesquisas desenvolvidas na área de saúde auditiva infantil, os representantes da Academia Brasileira de Audiologia têm discutido a necessidade de atualizar as recomendações voltadas à triagem auditiva neonatal universal.
O objetivo do Comusa é apresentar o documento ao Ministério da Saúde ainda no primeiro semestre de 2017 a fim de que sejam implementadas as diretrizes da triagem auditiva neonatal universal. “De que adianta termos a norma da TANU (Portaria nº 2073, de 28 de setembro de 2004, do Ministério da Saúde), se não temos sua implementação na prática? Nossos esforços serão unidos e, de mãos dadas, com caráter multidisciplinar, envolvendo várias organizações científicas, chegaremos ao Ministério da Saúde com dados substanciais para que esse serviço seja oferecido de forma gratuita a todos os brasileiros”, enfatizou a dra. Tânia Sih.
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