A presidente da Sociedade Baiana de Pediatria (Sobape), dra. Dolores Fernandez, representou a entidade na 3ª Reunião do Grupo de Trabalho (GT) pró-Comitê de Prevenção de Homicídios de Adolescentes e Jovens em Salvador. O encontro foi realizado ontem (21), na sede da Defensoria Pública do Estado da Bahia. Trata-se de uma iniciativa conjunta do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) – dentro da PCU Vozes da Cidade -, Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude e Defensoria Pública do Estado da Bahia.
A reunião teve como objetivo analisar a conjuntura sobre os determinantes sociais dos assassinatos de adolescentes em Salvador, visando contribuir para a definição de políticas efetivas diante do fenômeno da letalidade de adolescentes e jovens em grandes cidades. Entre as propostas está a criação de uma agenda integrada com ações para a redução da violência, a partir da instalação de um comitê municipal de prevenção.
“Estamos muito honrados pelo convite. Essa oportunidade nos permite participar e contribuir para o incremento de efetivas políticas públicas de proteção a crianças e adolescentes e de combate à violência em nosso estado”, diz Dolores.
A presidente da Sobape destaca que, em Salvador, em 2014, foi de 46,61/100 mil a taxa de homicídio entre adolescentes entre 10 e 19 anos, segundo estudo apresentado pelo professor de Criminologia da Universidade do Estado da Bahia, Riccardo Cappi, dentro do programa Planejando Ações Municipais Integradas para a Prevenção e Redução entre Adolescentes e Jovens.
“Os números assustam e é preciso o engajamento de todos, desde os órgãos governamentais a representantes da sociedade civil, para a construção de políticas públicas que garantam não só a segurança, mas o bem-estar e a qualidade de vida de todos os indivíduos, em especial de crianças e jovens”, diz Dolores.
BAHIA – No caso da Bahia, como completa Dolores, os dados do Programa Pacto Pela Vida do Governo do Estado também chamam a atenção para o número de crimes violentos letais intencionais, com o registro de 6.653 casos em 2017.
“Os jovens são as vítimas preferenciais de violência, sendo que tem maior predominância a faixa entre 18 e 24 anos”, salienta, parabenizando o trabalho do secretário estadual de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Cezar Lisboa, à frente da coordenação do programa.
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