Publicado em 31 de janeiro de 2019 – por Gabriela Ingrid
(...) Mais conhecida como lábio leporino, a fenda labiopalatina tem diversas apresentações, podendo atingir o lábio, o palato (ou céu da boca) duro ou mole e até a gengiva. E ela é muito comum no Brasil. De acordo com Mauricio Yoshida, cirurgião plástico do Hospital Infantil Sabará e da Funcraf (Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio-Faciais), a frequência dessas malformações por aqui é de uma criança com fissura para cada 650 nascidos.
As causas
Essas fendas estão relacionadas à embriologia da face, que é desenvolvida entre a quarta ou oitava semana de gestação. Se a criança tiver algum fator ambiental ou genético (ou os dois), ela pode ter comprometimento da fusão de alguns elementos do rosto, formando fissuras.
Quando o fator é ambiental, as causas podem ser diversas. "Uso de corticoide durante um momento crítico gestacional, excesso ou falta de vitamina A anticonvulsivantes, anticoagulantes, algumas infecções como rubéola durante a gestação, hipotireoidismo materno, clomifeno (medicamento utilizado por mulheres que têm dificuldade de engravidar) estão entre esses fatores", explica Zan Mustacchi, presidente do Departamento de Genética da Sociedade Brasileira de Pediatria.
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