O presidente da Sociedade Mato-grossense de Pediatria (SOMAPE), dr. Rubem Couto, falou sobre a preocupação da entidade sobre a constante melhoria do atendimento prestado ao recém-nascido, bem como a todas as crianças. Foi durante sua participação na mesa de abertura do evento de lançamento no Estado da Estratégia QualiNeo, promovida pelo Ministério da Saúde.
O projeto visa qualificar as práticas de atenção ao recém-nascido e reduzir as taxas de mortalidade neonatal. O Mato Grosso é um dos 10 estados contemplados com a Estratégia. Em seu discurso na solenidade, em Cuiabá (MT), realizada na terça-feira (11), dr. Rubem afirmou que a Somape está disposta a colaborar, tendo em vista os possíveis ganhos aos pacientes e pediatras. “Apoiamos qualquer iniciativa que, assim como essa, conduza à elevação do nível da qualidade do atendimento prestado ao neonato”, disse.
A representante da Coordenação Geral da Saúde das Crianças e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Jacirene Gonçalves Lima Franco, agradeceu a parceria e a ressaltou a importância do apoio da Somape à implementação da Estratégia QualiNeo.
TAXA DE MORTALIDADE – Dados da Secretaria Estadual de Saúde do Mato Grosso (SES-MT) mostram que a taxa de mortalidade neonatal no estado é de 12,4%. O índice é considerado alto, se comparado ao nacional, atualmente de 9,11% para cada mil nascidos vivos. “O índice em nosso estado supera o de outros estados como o Pará (12,3%), Amazonas (11,3), Maranhão (11,9). Precisamos reduzir esses números”, frisa o dr. Rubem.
De acordo com dados do Painel de Monitoramento de Mortalidade Infantil e Fetal/ Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, em 2016, o Mato Grosso registrou 730 óbitos infantis e fetais. Segundo órgão, a mortalidade neonatal é responsável por 70% das mortes até cinco anos de idade. Contudo, o Brasil foi um dos primeiros países a atingir a meta dos quatros objetivos de desenvolvimento do milênio (ODM), de redução da mortalidade infantil em dois terços, até 2015. De 1999 até 2014, a mortalidade de crianças com menos de cinco anos foi reduzida em 77%. (Com informações do Diário de Cuiabá)
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