A Sociedade Paraense de Pediatria (Sopape) chega ao final de 2021 com mais de 180 profissionais de saúde capacitados pelo Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria (PRN-SBP) no estado do Pará ao longo do ano. Além de médicos e residentes em pediatria, participaram dos cursos outros profissionais, como enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas.
A presidente da Sopape e coordenadora do curso no estado do Pará, dra. Vilma Hutim, comemorou a capacitação em diversos hospitais nas cidades de Belém, Salinópolis, Portel, Soure, Monte Alegre, Alenquer e Afuá. Ao longo do ano, o projeto foi planejado e executado em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Pará (SESPA), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA).
“Concluímos a primeira fase desse projeto e conseguimos capacitar profissionais que atuam nos hospitais municipais do estado. Aproveitamos os seis dias de imersão em cada município para, não apenas cumprir a carga horária dos cursos, mas também para fazer retestes para que toda a equipe fosse certificada. O nosso objetivo foi motivar esses profissionais que não têm acesso frequente à capacitação presencial por conta da dificuldade geográfica e da disponibilidade de instrutores para essas atividades. Essa metodologia permitiu reforçar melhorias no cuidado ao recém-nascido do Pará”, destacou dra. Vilma.
Os treinamentos englobaram conteúdos sobre: reanimação neonatal em maiores de 34 semanas e em menores de 34 semanas; transporte de alto risco; e atendimento em sala de parto. Além disso, as condições das salas de parto dos hospitais municipais envolvidos foram diagnosticadas; foram realizados os ajustes considerados necessários; e também foram doados equipamentos essenciais para a reanimação neonatal.
“Todas essas ações foram amparadas pela SBP e fazem parte de sua missão. A equipe de instrutores se deslocou para os municípios juntamente com enfermeiras especialistas em neonatologia da SESPA e um instrutor do PRN-SBP. Também contamos com a participação de residentes de pediatria do terceiro e segundo anos, sob minha supervisão, a fim de despertar nos novos pediatras a importância de atuar em municípios distantes da capital paraense”, explicou dra. Vilma.
Com apoio técnico da Sopape, a segunda etapa do projeto no estado do Pará será de monitoramento da assistência e de verificação da melhoria na mortalidade e morbidade dos recém-nascidos atendidos após esse período. Para 2022, a proposta é que, a partir de março, sejam realizados cursos nas regionais de Marabá; Conceição do Araguaia; Redenção; Parauapebas; Tucurui; Santarém; e na região metropolitana de Belém.
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