A abordagem e acompanhamento das crianças com doenças crônicas e complexas foi o tema do último encontro do Grupo de Trabalho (GT) dos Países de Língua Portuguesa. Na oportunidade, representantes do Brasil, Cabo Verde, Portugal e Angola compartilharam suas experiências com transmissão aberta pelo site, Facebook e Youtube da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). O encontro contou com fala de abertura conduzida pela presidente da SBP, dr. Clóvis Francisco Constantino, e foi moderado pela dra. Mecilde Fontes Costa, presidente do Colégio de Pediatria da Ordem dos Médicos Cabo-verdianos.
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“É com muita alegria que vemos esse programa de webinars acontecendo regularmente a cada dois meses. Ele tem sido objeto de muitos elogios por suas palestras que são realizadas com tanta dedicação e carinho por cada um dos integrantes”, destaca dra. Marcela Damásio, coordenadora do GT.
O presidente do Departamento Científico de Doenças Raras da SBP, dr. Salmo Raskin, abriu as apresentações compartilhando a experiência brasileira. Durante a palestra, o especialista pontuou as dificuldades e obstáculos regulatórios, orçamentários e políticos vivenciados pelos médicos e pacientes e os percalços da implementação da triagem neonatal pelo país.
Em seguida, a dra. Odeth Mendonça Moreno Sanches, membro do Colégio de Pediatria de Cabo Verde, explicou como funciona o acompanhamento dos pacientes com doenças crônicas, em especial aquelas diagnosticadas com HIV. Ela destacou que, devido às limitações de diagnóstico e tratamento, muitos pacientes são encaminhados para Portugal para receber esclarecimentos e assistência.
No caso de Portugal, a dra. Ana Lacerda, fundadora e coordenadora do GT de Cuidados Continuados e Paliativos da Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP), abordou a atuação da SPP no reconhecimento, educação e treino e organização para diagnóstico e tratamento das crianças com doenças crônicas e complexas, nos últimos dez anos.
A última palestra foi conduzida pelo dr. Cesar Mavacala Freitas, secretário para formação da Sociedade Angolana de Pediatria. O especialista apresentou o contexto demográfico e sanitário de Angola e pontuou que os principais desafios vivenciados hoje são: cobertura sanitária insuficiente; fraco sistema de referência; falta de recursos humanos; e deficiência na distribuição de especialistas.
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