Para promover a qualificação dos pediatras locais em condutas e metodologias atualizadas sobre amamentação, a Sociedade Amazonense de Pediatria (Saped), em parceria com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a Maternidade Ana Braga, realizou o II Curso de Manejo Avançado em Aleitamento Materno. A iniciativa, cujo tema é “Proteger a amamentação, a produção de leite e a saúde da mãe e do bebê”, capacitou cerca de 25 especialistas na última semana, em evento realizado na sede da filiada, em Manaus (AM).
Organizada em 12 estações práticas, a programação científica do curso abordou a discussão de casos clínicos, simulação de atendimentos, prática do aconselhamento e o manejo de dificuldades da amamentação. Segundo o coordenador do projeto e consultor em lactação, dr. Jefferson Guilherme, o curso teve como objetivo reforçar a importância da constante promoção do aleitamento, além de servir como norte para as situações mais difíceis que chegam ao consultório dos pediatras.
“Neste Agosto Dourado, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) presenteou os associados com um curso EAD sobre aleitamento materno de excelente qualidade técnica. O nosso Curso de Manejo Avançado serve como uma ferramenta complementar, mais focada no desenvolvimento de atividades práticas e nas diretrizes estabelecidas pelo Consultório Amigo da Amamentação”, explicou.
Na ocasião, foi distribuído um kit para instrumentalizar o pediatra, contendo uma mama cobaia de crochê, um cartaz para estimular a doação de leite e um card sobre diagnóstico diferencial e manejo. Além de assistir às aulas presenciais, os alunos realizaram ainda atividades virtuais, que incluíram testes online e a leitura de documentos científicos elaborados pelo Departamento Científico de Aleitamento Materno da SBP.
Receberam o certificado de aprovação os especialistas com 100% de frequência nas atividades presenciais e performance mínima de 70% no teste final. “As aulas virtuais foram instituídas como uma oportunidade de revisão e fixação dos temas aprendidos. Recebemos um retorno bastante positivo de todos os pediatras que participaram da ação e estamos muito satisfeitos com o resultado”, comemorou o dr. Jefferson.
A pequena Alice, filha de 3 meses da enfermeira Agatha – instrutora do curso –, acompanhou ativamente as aulas, sendo amamentada de forma espontânea e sem choro pela mãe. “Acho fundamental resgatarmos a cultura da amamentação em todos os ambientes. A sociedade precisa criar possibilidades, seja através de novas leis ou projetos de apoio, e tornar compatível o trabalho com a prática da amamentação. Certamente é um dos caminhos”, ressaltou.
NOTA DE PESAR | Dra. Leonice Terezinha Tobias
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