Na volta às aulas, um tema que afeta muitas famílias é a pediculose, popularmente conhecida como piolho. Por isso, o Grupo de Trabalho Educação é Saúde da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou um informativo para as escolas sobre o tema. A condição, segundo os pediatras, é caracterizada pela infestação do couro cabeludo por ácaros parasitas.
Conforme explicam no documento, os piolhos depositam ovos que ficam presos próximos à raiz do cabelo e, quando se rompem, deixam casquinhas chamadas de lêndeas. A transmissão da doença ocorre quando o piolho passa de uma cabeça para a outra pelo contato, mas também pode ser transmitido por objetos como chapéu, escova ou acessórios de cabelo.
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“Em geral, a pediculose pode causar coceira intensa, escoriações e crostas, em especial na parte de trás da orelha e nuca, mas também pode não causar sintomas. O ato de coçar pode causar lesão no couro cabeludo com risco de infecção bacteriana. Por isso, é importante ficar atento aos sinais que as crianças mostram no cotidiano”, alertam os especialistas da SBP.
Para os pediatras, a melhor forma de prevenção é avaliar diariamente a cabeça da criança na procura de piolhos e lêndeas. Caso sejam encontrados, todas as pessoas que tenham contato direto com a criança devem fazer a penteação para evitar a transmissão. “É importante orientar pais e responsáveis para que comuniquem a escola. Não há medicação preventiva ou repelentes. Por isso, cuidado com fórmulas caseiras, pois podem causar intoxicação e lesões”, explicam.
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