O balanço do 13º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (Alergoped 2015), realizado em Salvador, em junho, é muito positivo. Promovido em parceria pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e pela Sociedade Baiana de Pediatria (Sobape), reuniu mais de 800 participantes, professores da Bahia, de outros estados, convidados dos Estados Unidos e contou com Eduardo da Silva Vaz, na abertura. Conferências, painéis, mesas-redondas ocorreram simultaneamente em três salas, 80 trabalhos científicos foram apresentados, oralmente e como pôsteres.
Para a presidente do evento, Hermila Guedes, a avaliação é mesmo muito boa. “O Alergoped conseguiu promover a discussão de temas muito atuais e importantes para a especialidade, com ampla troca de conhecimentos e experiências entre os participantes”. À frente do Departamento de Alergia e Imunologia da filiada, Ila Sobral Muniz chama atenção para o alto nível dos palestrantes, destacando a originalidade de debates, a exemplo do uso ou não de medicamentos e a introdução de determinados alimentos na dieta de pacientes alérgicos. O presidente da entidade estadual, Fernando Barreiro, comemora também a intensa participação de residentes e de médicos jovens, que tiveram uma ótima oportunidade de aprimorar seus conhecimentos.
Números, brilho e trabalho contínuo de equipe
Salvador e Região Metropolitana registraram nos últimos 10 anos 460 mortes por asma, sendo a maioria dos óbitos em postos de saúde onde as vítimas buscavam por socorro. Os dados foram divulgados pelo presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), José Carlos Perini, que informou também que já existem medicamentos ofertados gratuitamente em farmácias populares do país para tratamento da doença, mas apenas 10% a 13% da população utiliza os recursos. “O Congresso foi também um marco nas relações entre a SBP e a ASBAI, além de ter sido de extremo brilho cientifico e organizacional”, salienta Dennis Burns, alergista e diretor da SBP.
Eduardo Vaz, presidente da Sociedade, alertou para a importância das políticas públicas em saúde e frisou que a Sociedade está em contato com o Ministério da Educação para melhorar a qualificação dos profissionais. Pérsio Roxo, presidente do Departamento de Alergia e Imunologia da Brasileira, lembrou que a SBP tem levado educação continuada e itinerante a várias cidades, de forma a proporcionar a oportunidade a todas as regiões do País e que Salvador foi a primeira cidade contemplada, em 2011.
“Integrantes do DC vêm trabalhando com novos agentes imunológicos para tratamento de algumas doenças, como asma, dermatite atópica, urticária crônica e conjuntivite alérgica. Também têm desenvolvido estudos relacionando alergia alimentar com dermatite atópica e procurando caracterizar quais os alimentos mais prevalentes como causas de alergias nas diferentes faixas etárias”, acrescentou o dr. Pérsio.
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